Uma pergunta muito frequente que me fazem nesta fase de preparação , é em especial, “como consegues ter um abdominal tão sequinho e definido, quais os treinos e dicas para o conseguir’”.
Em primeiro lugar quero vos dizer que eu não tenho o abdominal assim definido durante a maior parte do ano. Em alturas “normais” está bem mais escondidinho e tapado, e de facto passa para segundo plano a nível de prioridades em fase off-season.
É importante perceber que, para existirem ganhos musculares, para se conseguir melhorar a massa muscular e ultrapassar limites no treino, é necessário manter uma alimentação saudável mas de acordo com as necessidades calóricas para alcançar esses ganhos.

Não é possível, ou é mesmo muito difícil, conseguir “crescer” sem comer bem e nas quantidades certas de forma a alimentar os músculos e o corpo, e como tal, havendo uma ingestão maior de calorias. Mesmo que estas calorias advenham de uma alimentação equilibrada e saudável, é inevitável o ganho de algum peso e de massa gorda.
Temos de dar combustível ao corpo para que este trabalhe e se desenvolva e melhore a sua performance.
Um dos erros que vejo serem cometidos normalmente, e principalmente pelas mulheres, é a ingestão de poucas calorias diariamente, tão poucas que o corpo acaba por “parar” em vez de acelerar. Como consequência o organismo começa a reter o que ingere, o abdominal continua tapado, há perda de peso provavelmente mas também uma grande perda de massa muscular (e por isso não há tonificação e ficamos mais flácidas ainda), energia em baixo, falta de força nos treinos, mau humor, fome, etc…
Outro erro é achar que fazendo muitos abdominais ou treinando muitas horas se vai conseguir ter um six pack visível. Não é assim que se queima a gordura que envolve os nossos músculos que por acaso até estão treinados e estão lá por baixo das gordurinhas.
Não é por acaso que se diz que o six pack está ligado essencialmente á cozinha! Sabem qual foi a única coisa que mudei nas ultimas semanas e me permitiu secar a barriguinha? Foi a ALIMENTAÇÃO! Foram as alterações realizadas de forma gradual e adequada ao meu plano alimentar que me permitiram chegar até aqui. Nada mais. Os treinos mantiveram-se praticamente os mesmos, aumentando apenas um pouco a quantidade de cardio realizado semanalmente, os exercícios de abdominal também continuaram iguais, a quantidade de água ingerida também se manteve, apenas a alimentação sofreu mudanças.
Por isso convençam-se que, se quiserem um abdominal mais tonificado, não vale treinar para compensar o que comemos durante o resto do dia e as principais mudanças têm de ser feitas na vossa cozinha.
Convençam-se também que, as fotos que vocês vêm de personalidades e atletas com um tanquinho sexy, nem sempre são a forma que eles mantêm o ano inteiro. Não se deixem enganar pelas fotos que nos bombardeiam diariamente na net, nas revistas, nas redes sociais, pois a maior parte dessas fotos são feitas em períodos de preparações para competições, eventos, sessões fotográficas, e essas pessoas são comuns mortais que não acordam todos os dias e o ano inteiro com aquela forma física. Excepto raras excepções!
Aproveito para partilhar convosco como é a minha alimentação nesta fase, pois é algo que me perguntam muito, e se tiverem duvidas por favor coloquem-nas á vontade.

Nesta fase da minha preparação faço 6 refeições diárias e ainda um pós-treino nos dias de treino. São praticamente todas nesta fase de "garfo e faca", não são pequenos snacks, são realmente 6 refeições completas! Faço ciclos de hidratos, ou seja, dias alternados de high carb day e low carb day, sendo que, a principalmente diferença como o nome indica é a quantidade de hidratos ingeridos. Nos dias altos tenho hidratos em praticamente todas as refeições, e sim, continua a ser assim a uma semana da com
petição (no meu caso), os quais variam entre batata doce, aveia, ou arroz basmati. Todas as refeições têm uma fonte de proteína e anda á volta das 150g de proteína cozinhada em cada refeição. Nos dias de baixos hidratos tenho hidratos apenas na refeição que antecede o treino e na
refeição após o treino. Os restantes são hidratos provenientes das verduras como por exemplo muitos brócolos, espinafres, espargos, etc.
petição (no meu caso), os quais variam entre batata doce, aveia, ou arroz basmati. Todas as refeições têm uma fonte de proteína e anda á volta das 150g de proteína cozinhada em cada refeição. Nos dias de baixos hidratos tenho hidratos apenas na refeição que antecede o treino e narefeição após o treino. Os restantes são hidratos provenientes das verduras como por exemplo muitos brócolos, espinafres, espargos, etc.
A proteína não sofre alterações.
Nestes dias de baixos hidrato aumenta o valor de gordura ingerido de forma ta
mbém aconseguir manter mais ou menos o numero de calorias total.
mbém aconseguir manter mais ou menos o numero de calorias total.
A água é como vocês sabem já, cerca de 4 litros por dia, em que 3litros desses 4 são de água alcalina (Monchique).
Nesta altura já não há cheat meals (desde 5 semanas antes da competição).
Obrigada pela força que vocês me têm dado na minha página do facebook que me serve de motivação e como ajuda para estar sempre focada e acima de tudo, Feliz! Vamos lá que faltam só 8 dias!
Bons treinos e até breve

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