segunda-feira, 13 de janeiro de 2014

A FRUTA É PERMITIDA? SIM OU NÃO?

Existe um pouco de confusão sobre o tema de hoje, a Fruta! Muitos pensam que esta é proibida numa alimentação cuidada, e muitos pensam que a fruta se pode consumir em quantidades ilimitadas! Que é uma opção muito saudável ou que é uma bomba de açucar. Nem 8 nem 80!


A fruta é importante para a digestão e para a sensação de saciedade. Contém fibra, água, vitaminas e fitonutrientes saudáveis que ajudam a combater doenças e existe uma grande variedade de escolha. Ajudam a tirar a vontade de comer doces o que pode ser muito importante numa alimentação muito restritiva.

Várias filosofias defendem, ou são contra, a ingestão de fruta, e dependendo dos objectivos e dos nutricionistas, as decisões podem variar.


No entanto o maior problema da fruta é mesmo a questão da quantidade ingerida. Não se aconselha que seja consumida sem limite pelo facto de ser um hidrato de carbono e pela quantidade que esta pode ter de frutose (um açucar natural das frutas). Também não se deve manter uma alimentação apenas á base de fruta, ou tendo a fruta como ingrediente principal, pois esta não contém proteína nem gorduras essenciais, fundamentais para o organismo.

Mesmo assim, para quem se preocupa com o consumo de fruta mas depois em substituição come bolachas de pacote, doces, e produtos industrializados, então é melhor que ingira a fruta! A frutose que se encontra neste tipo de produtos é a frutose a evitar e a temer. 

No mundo do fitness a fruta é normalmente consumida ao pequeno almoço, antes ou depois do treino. Comer uma peça de fruta antes de um treino pode ajudar a fornecer a energia necessária durante o treino sem sobrecarregar o organismo com hidratos de carbono em excesso (mas claro sempre tendo em conta os objectivos). A fruta, por ser digerida rapidamente, dá um pico de energia sem provocar distúrbios digestivos ou náuseas durante o treino, como acontece normalmente depois da ingestão de uma refeição mais pesada.




 
Também depois de um treino é uma boa escolha pois pode repor os níveis de reservas de hidratos de carbono. Convém no entanto adicionar á fruta neste caso uma boa fonte de proteína como por exemplo a proteína de soro do leite hidrolisada.
Quando as reservas de glicogénio no fígado são altas, a frutose em excesso no corpo é transformada em triglicéridos e em gordura, (assim não é recomendado comer fruta após uma refeição rica em amidos) por isso se deve comer a fruta quando as reservas de glicogénio hepático são baixas, como após um período de jejum, após uma refeição pobre em hidratos de carbono ou logo após um treino. 

A fruta, em praticamente todos os tipos de alimentação, pode ser útil. Por exemplo durante a fase de crescimento é uma óptima fonte de antioxidantes ou no caso de aumento de peso, juntar uma fruta aos suplementos alimentares são uma ajuda para aumentar as calorias ingeridas.
Os preferidos no mundo fit são como regra geral os frutos vermelhos e silvestres, a maçã, o ananás e a banana.

Claro que falamos sempre de fruta natural e fresca, e não de fruta enlatada ou sumos industrializados ou refrigerantes. Quanto aos sumos naturais devem ser acabados de fazer e sem adição de açucar.



Resumindo, a fruta só causa problemas quando se consome em grande quantidade. Quando ingerida numa dieta pobre em hidratos de carbono, dificilmente se atingem valores excessivos de hidratos.
Bons treinos!

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